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segunda-feira, 10 de setembro de 2012

REMO - TERMINA A PARTICIPAÇÃO NA SÉRIE D: A HISTÓRIA SE REPETE


Mais uma vez se repete a decepção por parte dos torcedores paraenses, no caso específico, do Remo. 

O time paraense foi eliminado pelo Mixto que, convenhamos, com todo o respeito, não deve possuir metade da torcida do Remo, nem tampouco a tradição.

Quando o técnico Edson Gaucho foi demitido fiquei surpreso, pois a campanha sob o seu comando era muito boa. A alegação que li em jornais locais era de que o referido técnico não sabia escalar nem efetuar substituição, o que eu não quis acreditar, haja vista que não era a primeira passagem dele pelo futebol paraense. Não é possível, caso a assertiva fosse verdadeira, tal fato ser desconhecido da diretoria do Remo. Ainda mais, como foi que ele conseguiu bons resultados, já que não sabia escalar, substituir ou mesmo esquemas táticos?

Cada treinador que passou pelo comando e, salvo engano, foram três, trouxe uma certa quantidade de jogadores, numa velha fórmula que conhecemos que não dá certo para o clube, pois ao final restarão dívidas trabalhista, muitas das vezes, sem o jogador ter participado de uma partida.

Não posso afirmar, mas há grande probabilidade de a folha de pagamento do Remo ser superior aos dos clubes que seguiram adiante na competição. Então, vem a pergunta, por que não se consegue êxito? E olha que estamos falando da quarta divisão do futebol brasileiro.

Existe um sábio ditado que diz: você não pode querer coisas diferentes se continua agindo da mesma forma. Então, por que não há mudança na forma da gestão do clube, uma vez que há anos se age dessa maneira, colhendo-se péssimos resultados?

Nos dois últimos torneios estaduais, vencidos por dois clubes do interior, e isso, no meu entender foi positivo, para mexer com os dois grandes do Pará, Remo e Paysandu, era notória que as folhas de pagamento e estrutura desses clubes eram menor do que a de Remo e Paysandu. O técnico, Sinomar Naves, considerado como técnico paraense, tornou-se bi-campeão. Enquanto que Remo e Paysandu trouxeram técnicos de fora (eu não sou contra isso), sem resultado algum.

Por que não procurar saber como esses times, que se consagram campeão, gerem o futebol. Não é demérito nenhum. O exemplo mais claro, guardada as devidas proporções,  aconteceu com o voleibol, quando o Nuzman foi buscar conhecimento no Japão. Tanto na parte administrativa quanto  na formação de técnicos.

Continuaremos, ano após ano, decepcionados?





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