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sábado, 29 de dezembro de 2012

AMAZÔNIA. MACAPÁ. AMAPÁ. O QUE SE ESPERA PARA O ANO DE 2013


2012 foi um ano que considero muito bom para o Estado do Amapá. É bem verdade que houve diversos escândalos a exemplo daqueles que aconteceram na Assembleia Legislativa, que parece não ter mais fim. De tempo em tempo o Ministério Público do Amapá impetra ação contra novos malfeitos descobertos. É uma caixa de Pandora.

A forma como a cidade ficou, sem recolhimento regular de lixo, no fim deste ano; a falta de repasses de informação por parte do atual gestor municipal para a equipe de transição do Prefeito eleito em 2012, Clécio Luís; a falta de repasse dos valores de empréstimos, recolhidos dos funcionários públicos municipais, aos bancos. Tudo isso deve ficar no passado. Não se espera que um gestor municipal permita que tais fatos venham a ocorrer.  

Apesar desses dissabores para a população amapaense e, em particular, a macapaense, pode-se vislumbrar ganhos consideráveis, quando bem analisados esses fatos. 

O Ministério Público do Estado teve uma atuação irrepreensível, dentro do estabelece a Constituição, em favor da moralidade pública e, consequentemente, da população amapaense.

Essa forma de agir do MPE trouxe novo alento àqueles que esperam de seus representantes atitudes éticas e dentro da lei.

Também é de se ressaltar a atitude ponderada do atual Presidente da Assembleia Legislativa do Amapá ao acatar a proposta do MPE para reduzir a verba de representação dos deputados estaduais de R$50.000,00 (no mínimo, injustificável para um dos estados mais pobre do Brasil) para pouco mais de R$24.000,00, que ainda é alta, pois no estado de São Paulo, que  possui um PIB maior do que a Argentina, o valor é bem inferior, salvo engano, na faixa de R$18.000,00.

Recentemente, Clécio Luís apresentou a equipe que iniciará no governo municipal em 2013. Pelo que li na mídia amapaense, a escolha foi feita tomando como referência a militância política e capacidade técnica. Isso é algo louvável. Não se dever permitir que pessoas sem capacidade técnica fiquem a frente de secretarias e outros órgão municipais, pois a consequência fatalmente será a má administração, contrária ao princípio da eficiência, que, conjuntamente com outros princípios, deve se fazer presente na administração pública, como é o caso da moralidade.

Aproveitando este espaço e a oportunidade, sugiro ao novo prefeito que reduza o número de cargos comissionados e que, 70% desses cargos, sejam ocupados por funcionários concursados.  Com essa medida, impede-se um inchaço da folha de pagamento de forma indevida.

É necessário, também, que haja aproximação entre o Prefeito e  Governador para que a cidade de Macapá melhore, pois como está, mostra-se abandonada. Praças da época do Barcelos (anos 1980) sem a devida manutenção; ruas esburacadas ou com remendos malfeitos; parece que é proibida a instalação de meio-fio, dentre outros problemas mais graves como a precariedade na saúde e segurança pública.

Macapá é pequena e pode ser tratada de forma adequada: fazer um trabalho para melhorar e padronizar as calçadas, aplicando-se condições para trafegablidade de pessoas com necessidades especiais, nivelando-se as calçadas e instalando piso tátil, dentre outras medidas.

No que se refere ao trânsito, a aquisição e instalação de mais semáforos. A quantidade existente não atende a necessidade atual.

Mas o que é mais importante para o estado e sua população é pensar grande: governar com  competência e ética. 

E, finalmente, que em 2013 tenhamos notícias positivas sobre Macapá e o Estado do Amapá. Esses são meus desejos para todos os amapaenses!






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