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segunda-feira, 14 de julho de 2014

AMAZÔNIA. NOTÍCIAS - 14-07-14

COPA 2014. UM PEQUENO BALANÇO

Acompanhando copa desde 1978 posso afirmar que esta foi a melhor de todas. Foram partidas fantásticas, recordes de gols, jogadas belíssimas, gols mais ainda, como aquele de cabeça de Van Persie.

A grata surpresa da Costa Rica, que apresentou um belo futebol; a confirmação da boa qualidade dos técnicos argentinos, como Pékerman, na Colômbia; Sampaoli no Chile, e Sabella na Argentina.

Quem torceu para que esse mundial fosse um fracasso, perdeu seu tempo e ficou decepcionado. 

O BELO EXEMPLO DA ARGENTINA

A Argentina foi um bom exemplo da diferença que um técnico tem sobre o resultado de uma partida. Diante da Holanda soube se defender, pois a equipe holandesa era superior, e levou a partida para os pênaltis, que era a sua melhor oportunidade.

Outra atuação do técnico ocorreu na decisão contra a Alemanha. Para quem assistiu a partida, pode-se ver que em determinado lapso temporal a Argentina dominou a partida e teve as três oportunidades que foram desperdiçadas. A primeira, com Higuaín, que se convertida, o resultado poderia ser diferente, uma vez que Alemanha teria que atacar, se expondo aos conta-ataques argentino; a segunda, com Messi, que chutou sozinho com Neuer, mas a bola foi para fora; por último, Palacios, que tentou encobrir Neuer, mas a bola foi para fora.

Outro ponto a ser evidenciado é que a Argentina jogou desfalcada de Di Maria, o que foi uma grande perda.

Por fim, o resultado foi de apenas 1 x 0, e no segundo tempo da prorrogação, num jogo bastante difícil. Isso tem mão de técnico, pois se compararmos jogador a jogador, brasileiros e argentinos, fora o Messi, um super craque e Neymar, um craque, verificaremos que são do mesmo nível, e o Brasil perdeu de 7 x 1 para a Alemanha, podendo ser um placar ainda maior.

MESSI: UM SUPER CRAQUE; MARADONA, GENIAL

O recordes do Messi são indiscutíveis no clube em que atua, o Barcelona, mas na seleção, não se compara ao genial Diego Maradona. Em 1986, Dieguito arrebentou e conseguiu um título mundial para a Argentina; Messi ainda deve isso para o povo argentino. Assim, Messi, um super craque, mas um degrau abaixo do Maradona.

E Maradona, o melhor jogador que vi jogar, genial, um degrau abaixo de Pelé, que infelizmente não vi jogar. Afinal de contas, fora os mais de mil gols, conquistou três copas do mundo.


FELIPÃO E PARREIRA: UM BELO LEGADO PARA A SELEÇÃO BRASILEIRA

A saída de Felipão e demais membros da comissão técnica era necessária. Não havia mais clima depois das goleadas da Alemanha ( 7 x 1) e Holanda (3 x 0).

Mas é importante ressaltar o grande legado desses dois técnicos para a seleção brasileira. Foram dois títulos mundiais. O primeiro, com Parreira, em 1994, depois de vinte e quatro anos sem título, pois o anterior havia sido em 1970; o segundo, em 2002. Assim, devemos agradecer e reverenciar os dois técnicos pelos excelentes serviços prestados. Contudo, há necessidade de renovação no comando do escrete canarinho.

O BRASIL, FORA 1982, NUNCA TEVE ESQUEMA TÁTICO

Fora a Copa de 1982, sob o comando de Telê Santana, a melhor seleção brasileira que vi jogar, a equipe canarinho nunca teve realmente um esquema tático.

Os mundiais por nós vencidos, 1990 e 2002, foram resultados da diferença que os nossos jogadores faziam. Senão, vejamos: em 2002 tínhamos Rivaldo, Ronaldo Fenômeno, Ronaldinho Gaúcho, Kaká, ainda deixamos Romário de fora, um super craque; Em 1990, Romário no auge, Bebeto e companhia. Ou seja, a partir do momento em que começou a reduzir o número de craques em nossa seleção ( em 2014 apenas Neymar), os nossos jogadores estão no mesmo nível de grandes seleções como Alemanha e Argentina. A diferença está no fato de que aquelas seleções têm esquema tático bem definido, padrão de jogo, o que faz a diferença atualmente.


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